Trekking en Fogo

INFORMAÇÃO

GERAL

ITINERÁRIO

ZERO CO2

INFORMAÇÃO

PRÁTICA

SEGURANÇA E

EQUIPAMENTO

O VIAJANTE

RESPONSÁVEL

Descargas

E Recursos

Percurso da rota

A rota foi projetada para passar no mínimo quatro dias no Fogo. No primeiro dia, propõe-se uma visita a São Filipe e os demais são o próprio trekking, dividido em cinco seções. Duas opções são propostas, a partir de Saoa Filipe ou a partir de Miguel Gonçalves. A quinta seção é a subida ao Pico de Fogo e para realizá-lo é necessário contratar os serviços de um guia.

01
día

Passeio a pé pelo centro histórico de São Filipe 

A visão do centro histórico começa na sede da Câmara de São Filipe, sobra que o Projeto SOSTURMAC forneceu um sistema solar fotovoltaico e medidas de eficiência energética, para contribuir para a melhoria sustentável desse ambiente histórico.

Continuaremos a visita ao centro histórico, que é muito limitado e possui sinais de patrimônio, o que nos permitirá descobrir seus elementos mais importantes, como:

  • Os sobrados (existem mais de meia centena dessas casas antigas).
  • A mãe Igreja de Nossa Senhora da Conceição.
  • O Museu Municipal.
  • A Casa da Memória.
  • O Plaza 4 de setembro.
  • Reina Carlota Fort / San Pedro Lighthouse.

Podemos terminar a visita no Hotel Colonial (um bom exemplo de abundância, transformado em acomodação turística, que aplica medidas sustentáveis ​​de gerenciamento de energia), tomando uma bebida em seu agradável terraço. Outra alternativa é, se quisermos nadar, desça até a Praia de Ntra. Sra. De la Encarnaçao.

02
día

São Filipe o Miguel Gonçalves – Ponto Alto do Sul

Quer sejamos iniciantes na seção 1 ou 2, devemos fazê-lo o mais rápido possível para aproveitar as horas mais frias do dia.

Tramo 1. Sao Filipe – Miguel Gonçalves

Partindo de São Filipe, o trekking começa de frente para as rampas de asfalto da capital. Fizemos os primeiros quilômetros, cercados por plantações de acácias americanas (acacia prosopis), na estrada principal para Brandão. Há uma encruzilhada lá e vamos pegar a trilha que vai para a esquerda e que sobe por esse meio arado. Avançamos entre ravinas, vales e colinas, encontrando boas representações da arquitetura rural tradicional, cercada por milho, videira e outras culturas, além de onipresentes acácias. E assim chegaremos às vinhas de Maria Chaves, subiremos a trilha que as atravessa e chegaremos à Vinícola Monte Barro.

Depois que a vinícola é visitada, seguimos o caminho novamente, subindo até o topo das vinhas (900 m de altitude). Veremos um dos tanques de água da fazenda. A partir daí, existem vários caminhos (alguns pouco claros) que vão até a fazenda Miguel Gonçalves, já na estrada principal que atravessa transversalmente essa área.

Considerando que já acumulamos cerca de quatro horas de percurso, uma opção interessante é visitar a Fábrica de Queijos Cutelo Capado (Monte Grande). Está localizado a meia hora de Miguel Gonçalves, na cidade de Monte Grande. Quando chegamos às primeiras casas, pegamos uma trilha de terra que sobe à esquerda. A fábrica de queijo está muito perto. Esta visita envolve um investimento mínimo de duas horas de percurso extra.

Tramo 2. Miguel Gonçalves – Ponto Alto do Sul

De Miguel Gonçalves, a 1.000 metros acima do nível do mar, inicia o caminho que nos levará ao ponto mais alto da Serra-Bordeira, Ponto Alto do Sul, a 2.430 metros acima do nível do mar.

A primeira seção é suave e é dominada pela visão do Monte Duarte, que contornamos à esquerda, avançando por um terreno atravessado por vales e com vegetação suficiente. Passaremos pelas casas de Bambaiam e pelo posto de vigia de incêndio, onde o caminho gradualmente vira para a esquerda, entrando nas cabeceiras do Barranco de Losna. Agora começa a parte mais difícil e difícil da caminhada; terreno de extrema dificuldade onde as estradas aparecem e desaparecem como que por mágica. Encostas íngremes, enormes cordilheiras e paredes rochosas, corredores de picón (lapilli) e escórias vulcânicas onde é fácil escorregar e até afundar. O avanço é muito complicado (às vezes requer escalada). A antena de telecomunicações do Ponto Alto do Sul localizada será o único ponto de referência seguro (embora em algumas seções sua visão esteja totalmente perdida).

No nível de 1.950 masl, entramos no Parque Natural do Fogo. Toda vez que olharmos para trás, teremos vistas panorâmicas impressionantes do lado sudoeste da ilha.

Já na área de cume, o terreno ganha em consistência e horizontalidade. Por fim, chegamos ao Ponto Alto do Sul, o ponto mais alto da Serra-Bordeira. De lá, teremos diante de nós uma caldeira (Cha das Caldeiras) e um vulcão (Pico do Fogo) que compõem uma paisagem de outro mundo, um terreno verdadeiramente lunar que tira o fôlego.

É hora de procurar um lugar para passar a noite e a melhor opção é acampar nas cavernas da região (aviso prévio e autorização oficial da administração do Parque Natural).

Esta seção pode ser realizada em cerca de seis horas (sem contar a visita opcional de duas horas à Fábrica de Queijos Cutelo Capado). Portanto, se partimos de São Filipe, neste primeiro dia, teremos feito cerca de nove horas de caminhada.

03
día

Punto Alto do Sul – Chã das Caldeiras

No segundo dia, caminharemos do Punto Alto do Sul, na Bordeira, até a cidade da Portela, em Cha das Caldeiras. Seguiremos a rota sul, que nos levará a Corral d’Asno (entrada principal do Parque Natural do Fogo), pois é mais curta e segura. A caminhada é dividida em duas seções distintas.

Tramo 3. Punto Alto do Sul- Corral d’Asno

Seguiremos o caminho da Bordeira em direção leste e atravessaremos as gigantescas muralhas que compõem essa muralha rochosa. Sempre apreciando as vistas panorâmicas de Chã das Caldeiras, descemos lentamente à medida que o anfiteatro perde altura. No pico de Ourela, em Ponto Alto (2300 metros), faremos uma parada para descansar e apreciar as últimas vistas da caldeira a partir de La Bordeira, que a partir deste ponto se abre completamente em sua parte oriental.

Continuamos a descida e também começamos a apreciar as vistas para o lado sudeste da ilha, dominado pelos campos de lapilli, cones e fluxos vulcânicos e por algumas cidades. É nessa área que também encontramos comunidades de língua de vaca (Echium vulcanorum), um símbolo de endemismo vegetal do parque.

Quando atingirmos a altura de 1820 metros acima do nível do mar, encontraremos uma bifurcação à esquerda que, fazendo uma curva de quase 180 graus, nos faz descer suavemente no lado direito de Monte Cruz (se continuarmos em linha reta, deixaremos o parque e pararemos no localidade de Cabeça Fundão). Em breve chegaremos à estrada de acesso ao interior da caldeira. Depois, temos a opção de tomar a direita e avançar por meio quilômetro, até chegarmos à curva Corral d’Asno, a entrada principal do Parque Natural do Fogo, um ponto de foto obrigatório ao lado da placa do parque e do Pico do Fogo ao fundo.

Até aqui, fizemos cerca de 6 km, descemos cerca de 700 metros, investindo cerca de 3 horas de caminhada.

Tramo 4. Corral d’Asno-Portela (por Pico Pequeno)

Após as fotos e o restante no ponto de entrada do Parque Natural do Fogo, refazemos nossos passos na estrada que leva ao Cha das Caldeiras. Em meia hora, encontraremos o corte da estrada antiga (agora enterrada pela erupção 2014-2015) e o desvio para a nova estrada que leva à cidade de Portela. É o “cruze da Cova Tina“, um excelente ponto de interesse cênico. Continuamos em frente, ao longo da estrada antiga, e em cinco minutos encontraremos o fluxo de lava petrificada que o atravessa e nos impede de continuar nela. É então que, no lado direito, tomamos o caminho para o Pico Pequeno (2.067 m), que sobe pela base do grande vulcão, circundando os fluxos das erupções de 1995 e 2014-2015. O caminho nos leva ao topo das duas grandes fendas onde a lava fluía na última. A partir daí, começa a descida para Portela, cruzando as plantações de vinha em campos de cinzas vulcânicas na última seção.

Uma vez lá, procuraremos o alojamento reservado para a noite, organizaremos com nosso guia e confirmaremos os meios de transporte para retornar a São Filipe no dia seguinte. Não poderemos ir para a cama sem antes apreciar o maravilhoso céu noturno do Parque Natural do Fogo.

04
día

Pico do Fogo

Para subir ao Pico de Fogo, é necessário contratar os serviços de um guia local especializado. Devemos começar a marcha com a primeira luz do dia.

Tramo 5. Portela- Pico do fogo

O principal objetivo deste dia é subir o Pico do Fogo (2.840 m), observar o interior da cratera e apreciar as vistas que, como será entendido, são mais do que espetaculares. Vamos fazê-lo na face norte e, para isso, precisamos superar uma queda de mais de 1.000 metros (subida e descida) com declives superiores a 80%. Um grande desafio depois de dois dias de caminhada.

A subida começa com uma caminhada de 30 minutos da Portela até os pés do vulcão. Avançaremos ao longo de uma trilha que, entre riachos, campos de cinzas e plantações de videiras, corre muito perto de Monte Preto (1841). Em breve, encontraremos, à direita, o caminho até o ponto mais alto de Cabo Verde.

Uma veia rochosa longa e estreita é o único caminho firme que permite a subida na face norte. À medida que ganhamos altitude e nos aproximamos do cume, o frio se intensifica, forçando-nos a usar roupas quentes (a temperatura pode descer a zero graus Celsius). Ao chegar ao cume, todo o esforço é compensado pelas vistas magníficas de todo o complexo vulcânico.

Uma vez no topo, depois de apreciar a vista da cratera (500 metros de diâmetro e 180 metros de profundidade) e sentir suas fumarolas, a descida também é feita na face norte, mas desta vez em uma encosta íngreme de cinzas e escória vulcânica. Com as devidas precauções técnicas, é uma descida rápida e divertida, pois em muitas partes podemos descer a ladeira.

Ao chegarmos à base do vulcão, pegamos a trilha de volta à Portela. Uma vez lá, visitaremos a Sede do Parque Natural do Fogo e os outros pontos de interesse nesta cidade enterrados por lava.

VOLTAR ÀS ROTAS

Visits: 107